domingo, 4 de dezembro de 2011

ALICE E SUAS HISTÓRIAS COMICO-TRÁGICAS

micos de um TDAH

Imagine você com uma turma de amigos sentados numa mesa na beira da praia e você resolve dar um mergulho sozinha. Quando volta à mesa totalmente relaxada percebe que em volta da mesa existem caras perplexas olhando pra você e aí do outro lado, em outra mesa , seus amigos morrem de rir porque na verdade, você sentou na mesa errada. É bom rir dessas lembranças , mas na hora foi bem desagradável embora acredite que da minha coleção a pior delas foi a das malas.Estava eu,  alice , viajando sozinha , indo à casa de uma amiga numa cidadezinha, na fronteira do Uruguai com o Rio Grande do Sul. Como era muito distante de Porto Alegre e ela tinha uma filhinha de meses (inclusive um dos motivos de viajar para tão longe) teria que apanhar um ônibus de Bagé (onde ela morava) para o aeroporto de Porto Alegre para voltar para minha cidade de origem. Quis fazer diferente da minha mania de sempre resolver as coisas de última hora e comprei a passagem do ônibus uma semana antes, os asssentos estavam quase todos desocupados , então relaxei. Iria viajar de meia noite e chegar em Porto Alegre umas cinco horas da manhã , mais ou menos , tempo de até dormir um pouco. Chegado o fatídico dia , bem sentadinha na minha janelinha , onde gosto de viajar , eis que suge uma senhora enooorme , mais muito obesa meeeesmooo, tipo obesidade mórbida . Prontamente pensei : "Não , isso não vai acontecer comigo". Sim isso aconteceu comigo. Ela sentou justamente ao meu lado. Não falo isso por preconceito mas eu praticamente fui expremida no vidro da janela , não podia nem me mexer durante cinco terríveis horas , pois tinha colocado a minha bagagem de mão embaixo dos meus pés para não esquecer , já que me conheço muito bem. A viagem parecia interminável mas quando chegamos , eu tava tão indignada que tratei logo de descer e pegar o primeiro táxi que vi na minha frente. Pronto, tinha me livrado daquele pesadelo, podia mexer meus braços e minhas pernas novamente , segui para o aeroporto. De repente , ao avistar o aeroporto percebi que estava faltando algo muito importante : as minhas malas !!!! Sai tão distraída com a minha ira e medo de esquecer minha bagagem de mão , que esqueci minhas malas. Quando falei para o taxista que me olhou meio atônito, meio incrédulo, tivermos que ir à garagem da empresa do ônibus , onde estava lá , minha mala sozinha, abandonada e com os funcionários esticando o pescoço para ver o tipo de criatura que eu era. Passei a viagem inteira preocupada com o despacho dela, pois pegaria uma conexão em Guarulhos, e embora me afirmassem que a mala seria despachada para o próximo avião , eu não conseguia parar de pensar na mala , até tentei avista-la através da janela do avião. Quando finalmente cheguei super ansiosa para pega-la no meu destino final ... advinha qual foi a última mala da esteira? Demorei um pouco para contar as pessoas pois me senti muito mal com esse episódio e fiquei a viagem inteira me recriminando , chateada de como as coisas aconteciam sempre comigo desse modo. Pensei na ápoca em procurar um psiquiatra pois achava que tinha algo de errado comigo. Depos eu dexei pra lá , assumi pra mim mesma e para os outros e essa virou mais uma das minhas inúmeras histórias de trapalhadas que conto e me divirto com meus amigos.

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